1)Porque o pai de Sérgio se separou de sua mãe?
2)Onde o pai de Sérgio foi viver, e com o que ele trabalhava?
3)Para onde ele ia se mudar agora e queria levar Sérgio? E onde Sérgio iria estudar?
4)Sérgio quis se mudar com o pai? Por que?
5)O pai de Sérgio concordou em deixá-lo ficar? Por que?
6)Qual a solução o pai de Sérgio arrumou?
sábado, 31 de outubro de 2009
Sobre a adoção

Levantamento feito pelo juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, Siro Darlan, constatou que dos 122 candidatos que tinha registrado à época para o processo de adoção, 44 exigiram que os futuros filhos fossem brancos.
Filhos de cor branca acabam levando a muitos candidatos a ter uma tranqüilidade social. Ou seja, tendo em casa uma criança de cor branca, e não mestiça, evitaria um questionamento e também um olhar de pena e caridade. Estudo produzido pela Universidade Federal do Paraná comprova que menos de 5,5% das crianças negras são adotadas. Em um país que tem mais de 80 milhões de afro-descendentes e crianças pardas, as mesmas também acabam padecendo do abandono em instituições as quais ainda funcionam como depósitos de pessoas.
O racismo nos faz preparar respostas mais ou menos prontas. Respostas prováveis a questionamentos como: Olha, seu filho é como se fosse da família! Terá o dever de ser bom sempre grato. Se apresentar conduta contrária será rejeitado. Corre o risco de ser rejeitado socialmente.
Oscar Henrique Cardoso
Amizade não tem cor

Crianças contam que já sofreram preconceitos raciais em diversos locais.
A primeira vez que ouvi essa palavra, preconceito, foi quando minha mãe ficou indignada porque contei que só usava o elevador de serviço.’ Por quê? ‘As pessoas diziam que negro não podia usar o elevador social’, conta. ‘Aí ela me ensinou a dizer que eu tenho os mesmos direitos.’
Ana, 13, vive faltando na escola. Sempre dá uma desculpa para não freqüentar as aulas, pois está chateada com as piadinhas de alguns meninos. ‘Ficam falando que sou uma bruxa por causa do meu cabelo’, diz.
Às vezes, o preconceito começa no caminho da escola. Marco Aurélio, 11, conta que alguns colegas faziam piadas preconceituosas com o seu nome. ‘Diziam que meu nome era “Macaco Aurélio’’, afirma.
Já Jéssica, 7, era beliscada e cuspida por um colega da perua. O menino dizia que ela não podia sentar ao seu lado porque iria ‘tingir seu corpo’, por ser negra.
Samuel, 10, também sofre com o preconceito racial de outras crianças. ‘Uma vez, na escola, um menino branco mandou eu sair da brincadeira porque eu sou negro. E falou: “Aqui só tem branco, você não pode brincar aqui’.’ Samuel não disse nada. ‘Só saí de perto.’
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